A RAINHA VERMELHA.
O Mundo é Dividido entre realeza e plebeus, ou melhor, as pessoas tem sangue vermelho ou prateado.
Prateados são os nobres, visto como deuses pelo vermelhos (pessoas humildes que se matam de trabalhar e conseguir viver), os prateados tem poderes, controlam mentes, são velozes, controlam as chamas e até mesmo podem sufocar (cessar) o poder de seus semelhantes.
No meio desse reino encontramos Mare Barrow, uma moradora de Palafitas, um vilarejo do reino de Norta que vive em plena desgraça, assim como sua família. A única coisa que pode fazer para ajudar sua família é roubar, algo que sabe que é errado, pois tira daqueles que tem menos que ela, mas tudo isso é para sua sobrevivência, seu pai foi para guerra e voltou em uma cadeira de rodas, seu irmão mais velho Shade, foi para a guerra e morreu, de forma inesperada e muito inconvincente. Somente sua irmã, Gisa, que consegue uma boa parte da renda para a família, conseguiu um emprego como "costureira" na cidade grande.
Os ventos então começam a soprar a favor da família Barrow, Mare consegue um pequeno emprego, um emprego que requer muito zelo, pois é em meio aos prateados, chamados de deuses tem temperamento imprevisível e podem matar ou não um vermelho de forma injusta e arrogante.
Mas algo acontece, uma reviravolta intensa e que causa transtorno em volta de Mare, ela descobre que tem poderes, habilidades incríveis, que treinadas podem se tornar letais e esplêndidas, mas como isso seria possível se Mare tem em sua veias sangue vermelho?
Ela então é destinada a entrar em um mundo que não a pertence, em meio a intrigas políticas, Mare se tornará símbolo de uma esperança já existente, uma chama que irá queimar pela liberdade, um tordo assim como Katness Everdeen em Jogos vorazes.
A tempos que não lia algo que fluísse tão bem quanto terror, principalmente o terror de Stephen King, são poucos os livros de distopia que eu posso afirmar que amo, mas sem dúvida alguma, esse é um deles, uma sociedade criada nos mínimos detalhes, suas diferenças são expostas pela personagem pertencente à "ala" mais pobre como de costume, mas sem deixar de expressar sua beleza, uma história incrível, que deixa o gostinho de quero mais, Victoria tem a artimanha de terminar o livro de forma esplêndida e cativar o leitor a ler seu próximo volume e terminá-lo o mais rápido possível, para ler o próximo , e depois o outro e assim por diante.
A Série da Rainha Vermelha não nos traz Alice, nem coelho nem chapeleiro, mas sem dúvida alguma, faz pensarmos que o preconceito ainda é tão vigente que até a cor do sangue seria um problema para nós, ainda assim que uns são mais "especiais que outro", nada justifica o comportamento diferencial e a rainha vermelha traz isso, a desigualdade, os defeitos numa sociedade dissimulada, a falsa moral nos é apresentada e somos inseridos numa batalha política, em intrigas e a busca por uma vida melhor, em fim, pela sobrevivência digna.
Título original: Red Queen
Autor: Victoria Aveyard
Páginas: 419
Editora: Seguinte.
Eaí, gostou da resenha?
Então não deixe de entrar na nossa página no Facebook, curtir e comentar!! Não se esqueça de compartilhar com os amigos e que as publicações saem toda semana S2